sexta-feira, 30 de janeiro de 2009



Namoro
Transformar ou ser Transformado?

Nos últimos 60 anos, a sociedade tem passado por um processo de transformação, no que diz respeito aos valores éticos e morais. Durante este período temos sido bombardeados por uma cultura sexual totalmente pervertida: através da mídia, o cinema e a internet.
Em apenas duas gerações, o homossexualismo se tornou algo normal e a pornografia uma mera diversão. Mediante a estes fatos, fica a pergunta: Transformar ou ser Transformado?
O apostolo Paulo faz um apelo comovente em Rom 12: 1-3, mas eu irei destacar somente algumas palavras: “santo e agradável“. A palavra santo quer dizer separado, diferente. O crente deve ser separado, diferente do mundo (Gal. 2: 20). Nosso corpo deve ser separado, pois é o templo do Espírito Santo ( I Cor. 6: 19). O crente deve se abster de tudo aquilo que possa contaminar seu corpo. Esse é o tipo de sacrifício agradável que Deus pode aceitar. “E não vos conformeis a este mundo...”. Não nos deixemos mais ser comprimidos dentro dos “moldes” do mundo (Moldar: adaptar, conformar). Há muitos crentes precisando parar de imitar os costumes do mundo. Não conformar-se com o mundo requer de nós disposição de vida e coragem pra dizer não às coisas que o mundo nos oferece. Isso é Transformar.
Talvez você me pergunte: e o namoro com tudo isso? Eu não posso namorar de forma santa? Pode sim! O namoro deve ser bem alicerçado na palavra de Deus, com alguém que confesse a mesma fé, em período não muito longo, e com objetivo matrimonial. Namorar simplesmente por namorar, isso é abrasar-se (I Cor.7: 9). É acender um estimulo sexual, que desencadeara vários outros fatores, como pornografia, masturbação e etc.
A Bíblia na Linguagem de Hoje: “Mas, se vocês não podem dominar os seus desejos, então casem, pois é melhor casar do que sofrer por causa de desejos insatisfeitos”. Nova Versão Internacional: “Ardendo em desejos”. Portanto, o significado de abrasar-se é esse mesmo, isto é, ficar remoendo desejos incontroláveis que podem – e quase sempre o faz – levar à prática da fornicação. Abrasar-se significa queimar-se; abrasar é queimar, ficar igual a brasa, aceso. Na situação de “abrasado”, o domínio sai do controle do espírito. A carne, ou seja, a natureza de pecado assume o controle da situação. Nesse caso, falece o “domínio próprio” como fruto do Espírito (Gl 5.22). Precisamos ser vitoriosos nessa luta.
Mas o namoro (namoro, mesmo!) é uma das etapas necessárias para um feliz casamento. É a fase do conhecimento, que precede o período de preparação, o noivado. Na palavra “namoro” está contido “amor”, evidenciando que não se trata de um período sem importância. O namoro verdadeiro é para pessoas que se amam, e não para aquelas que apenas têm uma atração passageira.

Quando pensar em nAMORo?
Quando atingir a maturidade, como não se trata de passatempo, mas de uma importante etapa, só deve pensar no assunto quem está determinado a casar। Quem namora por namorar (abrasado) está começando errado e sofrerá as conseqüências (Gl 6.7). O jovem que pensa em namoro deve se preocupar com as condições mínimas para um futuro casamento.
Quem namora, deve ter somente um alvo: o casamento. E deve estar trabalhando em prol de tal realização.
Certo jovem queria namorar uma moça, e esta lhe impôs uma condição: “Eu quero que você converse com o meu pai”. O rapaz concordou e pediu permissão ao pai da jovem para namorá-la. Começou, então, o interrogatório:

— Você trabalha? — perguntou o pai da jovem.
— Não, mas Deus vai me ajudar — respondeu o rapaz.
— Você estuda?
— Não, precisei parar. Mas Deus vai me ajudar.
— Você tem idéia de como sustentará uma família?
— Não, mas tenho certeza de que Deus me ajudará...

Ao ouvir as repetitivas respostas, o pai disse à moça: “Minha filha, eu não sabia que agora sou Deus...”.

Namorar simplesmente por namorar, é aceitar as teorias de Darwin “o homem era apenas uma outra espécie de animal, e como tal, o desejo de satisfação sexual é simplesmente uma necessidade biológica normal” e do seu seguidor conhecido como pai da sexualidade Alfred Kinsey defendia que as necessidades sexuais de qualquer tipo não devem ser evitadas ”como: homossexualismo, bisexualismo, troca de casais, pedofilia e etc.” E do seu seguidor que levou esta sexualidade distorcida ao publico com o lançamento da revista Play Boy, Hugh Helfner.
E muitos outros maníacos sexuais e mafiosos, que fizeram do sexo uma indústria, lucrando milhões e influenciando toda uma geração. O namoro, como nós o conhecemos, não existia até o início do século XX e agravando-se nos anos 50. É um subproduto dessa cultura mundana voltada para a diversão e o entretenimento. Transformar ou ser Transformado?


Isaac Macedo

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009